A arte de viajar e ficar longe da rotina, de ver todos os dias todas as mesmas pessoas, as mesmas caras, os mesmos prédios, casas, as mesmas árvores, as mesmas pedras da rua, só mudam algumas que a correnteza das águas da chuva leva, mas daqui para lá, logo à frente. Ficar “longe do mundo”. Deixar o amor, o carinho, o aconchego de uma casa, ou da família, dar umas férias para os amigos, e procurar uma nova aventura, sem ter hora para acordar, para dormir, nem se preocupar com o relógio, desligar o celular, esquecer que depois por mais 365 dias teremos as mesmas coisas a ver, por vezes o mesmo inferno passar ou pelo mesmo amor sofrer.
Voar alto bem pertinho do céu, dentro dele, ou rodar horas e horas pelo chão, ouvindo uma canção que me lembra de tudo na vida. Caminhar como o sol, girando em torno da Terra, ficar flutuando pelo espaço, sonhando em algo novo encontrar, em pessoas diferentes. Viver uma semana longe de casa, fazendo o tempo não passar e ficar dias sem achar que sonhos são besteira.
E que maravilha seria ver agora o sol beijando o mar, que leva à areia a alegria do frescor do calor. Imaginando ser uma semente flutuando no rancor das ondas, na loucura sensata que é o piano tocado pelas mãos insanas de um louco invisível, que ninguém vê o porquê torna tão ferros o agito das águas, e chegar para germinar uma plantinha de esperança lá na encosta daquele morro. Lá pelas tantas, mais revoltoso ainda vem ele, pousando sobre sua brisa no fim da tarde, como pousa o sol por trás das nuvens ao se pôr. E deixando tudo escuro e perdido no meio da inundação de uma lagoa que não tem fim.
Nessa hora é que o frio me toca e que sinto falta dos seus braços para me abraçar e de seus lábios para me aquecer. Acabo vendo que tudo não se passou mais uma vez de um sonho, em uma tarde de domingo, chuvoso, sem saber o que fazer, e nem ter o que fazer na verdade, aqui sentado na minha frente do computador, esperando as horas passar para deitar, dormir e continuar a sonhar, desta vez, claro pelo menos dormindo.
Venham férias, estou pronto, e já que com o fim da tarde “você” não vem, venham vocês férias, que aproveitarei sim, e bastante. Viajando eu vou, longe daqui eu estou, portanto aqui podes ficar lendo, mas novos só em março, quando mesmo? Quando o meio do mês chegar, antes folga, férias, e já como disse no Carnaval, Feliz Ano Novo, pois agora começa o ano, para vocês, eu estou em férias. “Vivo e Tim informam, esta pessoa está fora da área de cobertura ou desligada, tente mais tarde, ou mandem mensagem. Obrigado!” (rsrsrs)
Voar alto bem pertinho do céu, dentro dele, ou rodar horas e horas pelo chão, ouvindo uma canção que me lembra de tudo na vida. Caminhar como o sol, girando em torno da Terra, ficar flutuando pelo espaço, sonhando em algo novo encontrar, em pessoas diferentes. Viver uma semana longe de casa, fazendo o tempo não passar e ficar dias sem achar que sonhos são besteira.
E que maravilha seria ver agora o sol beijando o mar, que leva à areia a alegria do frescor do calor. Imaginando ser uma semente flutuando no rancor das ondas, na loucura sensata que é o piano tocado pelas mãos insanas de um louco invisível, que ninguém vê o porquê torna tão ferros o agito das águas, e chegar para germinar uma plantinha de esperança lá na encosta daquele morro. Lá pelas tantas, mais revoltoso ainda vem ele, pousando sobre sua brisa no fim da tarde, como pousa o sol por trás das nuvens ao se pôr. E deixando tudo escuro e perdido no meio da inundação de uma lagoa que não tem fim.
Nessa hora é que o frio me toca e que sinto falta dos seus braços para me abraçar e de seus lábios para me aquecer. Acabo vendo que tudo não se passou mais uma vez de um sonho, em uma tarde de domingo, chuvoso, sem saber o que fazer, e nem ter o que fazer na verdade, aqui sentado na minha frente do computador, esperando as horas passar para deitar, dormir e continuar a sonhar, desta vez, claro pelo menos dormindo.
Venham férias, estou pronto, e já que com o fim da tarde “você” não vem, venham vocês férias, que aproveitarei sim, e bastante. Viajando eu vou, longe daqui eu estou, portanto aqui podes ficar lendo, mas novos só em março, quando mesmo? Quando o meio do mês chegar, antes folga, férias, e já como disse no Carnaval, Feliz Ano Novo, pois agora começa o ano, para vocês, eu estou em férias. “Vivo e Tim informam, esta pessoa está fora da área de cobertura ou desligada, tente mais tarde, ou mandem mensagem. Obrigado!” (rsrsrs)

Vou ‘Peliando’
Sou alegre e sou triste
Canto hoje porque amanhã não sei
Caminho pelo vento e vivo deixo a morte nesta
Nado pelo mar, morto e deixo o título de rei.
Grito pelas águas que quero voar
E pelos ventos cochicho que quero nadar
O eco responde: Vai caminhar
Se quiser nadar ou voar tem que 'peliar'
Peleia então, pois comece!
Deixo no caminho o coração
E no pensamento da querência a prece
De minha querida mãe que vive na oração
A me esperar, pois estou a voar.
Nadar,
Caminhar ou
'Peliar'.
Na 'peleia' vou como potro sem dono
No vôo livre como pássaro sem bando
No caminhar como um bicho de sono
E no nadar como chefe no comando.
[André Luís Rech!]
Nenhum comentário:
Postar um comentário