quinta-feira, 21 de junho de 2012

A Razão, ou a Emoção...


          Imagino por algumas vezes e lugares estar perdido longe de tudo que não se esclarece e não entra em casa. Vejo que nesses sonhos imaginários, a paz vem em nossa face, mas, o naufrágio de nossos sentimentos não encontramos. Pois se esvai em fumaça de magoas e pazes. E também ali quando se para e o nada se olha, olhando-se para tudo... Vendo que aquilo para pelo horizonte de um pecado necessário, que chega por vezes esfriar a pele e arrepiar o sentimento de um lado paranoico. Olhando e olhando e sentindo brotar de dentro de si uma lagrima que escorre rosto a baixo e quente, explode ao tocar as gélidas pedras da vida, do chão que pisamos e sobrepomos com lamentos e clemência.
          E ninguém consegue dizer o como eu gosto de você, nem imaginar o porque e o que é o gostar de você. Mas entendo e ainda digo que as folhas também secam e caem em terra, que as aqueceu e alimentou e hoje delas se alimentam.
          Talvez isso seja um processo natural da vida, ser difícil, dolorido, para depois valer a pena. E acordar de tudo isso que não passou de um pesadelo. Entrando em minha vida, como entrei na sua, e dormindo novamente para acordar e continuar sobrevivendo. Até enxergar que guarda em seu coração um canto para mim, para nos dois. Que recolhemos momentos tristes e oriundos de uma vida irreal, que existe se nas historias em quadrinhos e que ninguém ainda pos a escrever.
          Mostrando que a cidade não suporta e fala as fotografias contadas, ditas e escritas, como se fossem as mesmas... Ainda, agora não vejo mais tristeza e lagrimas. Continuo vendo um momento que me fez sorrir com seu sorriso inigualável e chorar com sua lagrima inesperada que escorreu. Vejo ainda uma hora de bondade, e satisfação de um jogo que não chega ao fim, pelo menos eu prefiro que o fim não chegue, ou que ele chegue logo, pelo menos começa a seguir estrada a fora a continuação do cotidiano da vida... Assim como tudo anda, apenas acredito que não passará, e ainda vou ver como poderei contar com um ombro amigo, e apoiar, mostrando que o que te faz chorar eu posso te aliviar. Mostrando, também a satisfação de uma estória que começou por acaso, parou, ficou inerte, viveu, adormeceu mas não ficou esquecida, e tentou reiniciar, adormeceu e no mesmo material surtou e jogou o espaço pela beleza que deixou sem resposta.
          Sem respostas para esses versos que fiz e deixei esperando sua resposta, em diante, bem distante que eu estava lendo e escrevendo, e quem sabe vivendo... Por um lugar que ninguém mais pisou e nem marcas pela ferrugem fez... Porque se esse sonho não tivesse se tornado em outro pesadelo eu preferia continuar dormindo sem nunca mais acordar... Ficando apenas na memória e lembrando cada olhar que se guarda aquilo que se sabe como vai acabar, pois o coração ardeu, e com a emoção se agiu deixando a razão de lado, já sabendo que assim no final ira tudo muito mais machucar do que se tivesse a razão tomado conta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário