Hoje acordei para o tempo que fiquei parado, revendo velhas
fotos, antigas fotos de tempos perdidos, ou ganhos. Tempos de tempos passados
que não voltam e nunca mais virão.
Tempos de tempos ao vento, jogados com palavras de pequenos
momentos, inesquecíveis, simples momentos. Distantes de altas montanhas e de
baixas pegadas pelo chão, marcadas no caminho de um mundo tão sem sal, e sem
açúcar. Tempo vivido em uma fase de dias inacreditáveis, e acabados pela noite
de um verão qualquer, que se tornou em uma historia de razão e de símbolos
abstratos. Registrados em fases distantes e longe, longe, longe, mas aqui do
lado. Onde ninguém pode ver, onde nem nós mesmos podemos ver.
Fases distintas de hoje, onde se têm tudo e nada ao mesmo
tempo, tudo o que se tem hoje, e nada do que se tem daquele tempo, do pinhal,
onde nós dois vivíamos e sabíamos o que tínhamos, e também não sabíamos o que
ia nos esperar. Porque fazíamos o que desaprendi em fazer, viver o hoje,
esquecer o ontem e nem pensar no amanha.
Hoje acabo por pensar muito naquilo tudo que fizemos difícil
de me arrepender, mas nada fácil de deixar de pensar. Viver e sobreviver com
uma dúvida e uma certeza ao mesmo tempo, saber o que quer, mas não poder, ou
poder e não querer. E ficar pensando que o mundo é um só, e realmente é um só, que
pode ser vivido em diversas maneiras, mas de uma maneira única, por pessoa.
A minha eu to vivendo, to deixando marcas sutilmente em
lembranças de pessoas que muitas vezes não merecem, e algumas mais profundas
que merecem. Então, quando eu estiver assim, bobo, simplesmente ignore...
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