Ando pelas estradas dali, e daqui, sempre depois da curva espero um sorriso teu, mas encontro apenas sombras. Talvez amanhã esse tal de temporal saia do caminho.
Passando as tempestades e esperando um dia de água pura e céu limpo, sem nuvens.Sempre imaginado naquele pé de serra te ver e te beijar, sentindo o calor de tua pele e o mel dos teus lábios. Um dia vou vencer as barreiras e fazer voar este meu sonho tão distante, ou talvez tão perto que nem é tão impossível assim.
Falo sério, mas não vejo o que tem ali, ou ainda aqui, bem ao meu lado. Não sei se é o ouro que brilha ou a prata. Ou ainda se é o carvão que ofusca a mente plena de sonhos e medos de enfrentar.
Uma noite com uma bela lua e uma taça de vinho, ali perto da lareira, fingindo saber que tudo não passa de imaginação de um simples Ser que apenas pensa, em ter, mas ainda não tem.
Não sei onde está agora, imagino vendo daqui, mas também não sei, se na estrada, ou na colina do fingimento de estar. Quando nos vemos acima de tudo. Sabe-se apenas que o pássaro voa e os peixes nadam, mas daqui do meu aquario, vejo, até peixes no ar e pássaros comigo, dentro d'água. Se água ali tem, também não me pede, a imaginação só me mostra o obvio.
Tento ter bravura e ser breve, e difícil em dizer que não penso e quero, mas pelo olhar apenas entende o recado que tenho para te dar. Quando lembro no canto discreto da boca com lábios carnudos, um sorriso malandro.
Sejamos então breves e pontuais, por ontem quis tentar, por hoje aproveitar, amanhã lembrar, depois de amanhã sentir saudades, na semana que vem estar junto, e no futuro, viver um conto de fadas de uma história onde se passa com uma lua cheia, bela e para sempre.
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