domingo, 29 de maio de 2011

Poesia da Arte...

Sabe que há dias que nada se diz a fazer. Nem se quer levantar do sofá debaixo das cobertas. Mas lá pelas tantas dá o estalo de pegar uma folha em branco um estojo de lápis coloridos e com alguns traços fazer um desenho. Nossa nem imagino o que pode sair de um momento sem chance de fazer alguma coisa.
Vamos ver, vamos tentar. Que tal um vinho para ajudar. Boa idéia, um vinho, uma taça com vamos desenhar. E na sequência, porque não a garrafa. Ótimo, vamos ver o que sai.
Feito, com traços fracos e fortes vão dando formato aos itens e insinuando o desenho, que se faz beber para ver o que sai. Quase dando vida própria. O vinho parece apetitoso no desenho, como o que tenho em mãos.
Riscos para cá, para lá, o que me lembra é alguma noite por ai quando uma boa safra era bebida e a companhia Martini com cerejas vermelhas. Vamos a este desenho também. Show, ficou bonito.
Para acompanhar a tal bebedeira o que é bom? Humm, quem sabe queijo e algumas nozes. Ótima ideia! Vamos providenciar. Desenhos se dão forma de queijo, suíço parece ser, pois furadinho é. Até lembra detalhes, faca para cortar e o garfo para não engordurar a mão.
Mais detalhes faltam à memória. Claro, como posso esquecer-me das flores que embelezam a mesa, e ainda disfarçado o xadrez da toalha.
Assim, passo mais uma tarde com uma folha em branco, bastante imaginação, lápis de cor e uma taça de vinho, além de tempo ocioso do dia frio com calor do sol, que aquece aos pés.
Agora depois de terminado o desenho, uma fotografia do próprio para registrar, e com letras escrito este texto, lembrando da visão poética que tem a vida, ou trágica, sempre com a lembrança “depende o ponto de vista”.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Tati & Rafa...


Homenagem, aos amigos Tati e Rafa...


Imagine se a lua fizesse movimentos como o do coração, e se comparado com a intensidade dos corações apaixonados deste casal, que se conquista dia a dia, e imaginem o quanto acelera quando um está ao lado do outro. Milhões e milhões de palpitações apenas em frações de segundos.


Parece, tudo conspirar ao favor deles, parece não, conspira, toda a felicidade e sentimento verdadeiro.


E o sol o que diz disso: aaaah, o sol, este brilha com mais vontade, mais intensidade, mais coragem e fé, de ver cada dia mais amor e paixão nos olhos e no viver de dois amantes.


Os dias passam com tremenda rapidez, mas para eles, um casal de conto de fadas, acaba por horas, passar como se o relógio estivesse parado, sem passar, passando, simplesmente acontecendo, sentindo. Sentindo o respirar do amanhecer, do orvalho da natureza que em seu favor, também conspira.


Fazem de seus dias, intensas emoções, seja isso, com a família, sim, pois a família é a base, sem sombra de dúvidas uma forte estrutura, um porto seguro, por mais que algumas pessoas, já faltem, os ensinamentos e a vontade de vê-los felizes, não há igual...


Família essa que não pode passar despercebida pelos olhos atentos e ligeiros da vida, que tem sempre uma pessoa lá, dando aquele apoio, aquela força, aquele puxão de orelha, quando necessário...


Os amigos, aaaaah, esses são tantos, também, não tem como ser diferente, pois a simpatia e harmonia do casal, não há tanto aqui, quanto na Terra e em outros planetas. Amigos, como já disse são muitos, alguns, apenas amigos, muito amigos, outros ainda os melhores e ainda há, os que são além de amigos...


Vivendo em um conto de fadas, mas da vida real, Tati e Rafa, agora, são um apenas, um nascer do sol, um pôr do sol, uma gota d’água, um grão de areia, uma palavra, um abraço, um beijo, um, apenas um, um coração, repleto, mas transbordando de; carinho, amizade, felicidade, cumplicidade, compaixão, confiança, fidelidade e o mais importante de todos os sentimentos, o AMOR!


Tati e Rafa, muitas felicidades, e que quando velhinhos, de bengala, possamos todos juntos lembrar destes momentos que passamos juntos.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Breve... E... Para Sempre...

Ando pelas estradas dali, e daqui, sempre depois da curva espero um sorriso teu, mas encontro apenas sombras. Talvez amanhã esse tal de temporal saia do caminho.


Passando as tempestades e esperando um dia de água pura e céu limpo, sem nuvens.Sempre imaginado naquele pé de serra te ver e te beijar, sentindo o calor de tua pele e o mel dos teus lábios. Um dia vou vencer as barreiras e fazer voar este meu sonho tão distante, ou talvez tão perto que nem é tão impossível assim.


Falo sério, mas não vejo o que tem ali, ou ainda aqui, bem ao meu lado. Não sei se é o ouro que brilha ou a prata. Ou ainda se é o carvão que ofusca a mente plena de sonhos e medos de enfrentar.


Uma noite com uma bela lua e uma taça de vinho, ali perto da lareira, fingindo saber que tudo não passa de imaginação de um simples Ser que apenas pensa, em ter, mas ainda não tem.


Não sei onde está agora, imagino vendo daqui, mas também não sei, se na estrada, ou na colina do fingimento de estar. Quando nos vemos acima de tudo. Sabe-se apenas que o pássaro voa e os peixes nadam, mas daqui do meu aquario, vejo, até peixes no ar e pássaros comigo, dentro d'água. Se água ali tem, também não me pede, a imaginação só me mostra o obvio.


Tento ter bravura e ser breve, e difícil em dizer que não penso e quero, mas pelo olhar apenas entende o recado que tenho para te dar. Quando lembro no canto discreto da boca com lábios carnudos, um sorriso malandro.


Sejamos então breves e pontuais, por ontem quis tentar, por hoje aproveitar, amanhã lembrar, depois de amanhã sentir saudades, na semana que vem estar junto, e no futuro, viver um conto de fadas de uma história onde se passa com uma lua cheia, bela e para sempre.