quinta-feira, 11 de março de 2010

Parceiro Voluntário...

Bom, retornando à vida de trabalho e conhecimentos, chega de passear e viajar. (rsrsrs)

Nada me deixa melhor comigo mesmo do que ajudar as outras pessoas, ajudar ao próximo, fazer bem a alguém. Se eu tenho, e outro não tem, porque não dividir? Porque não ceder um pouco do meu bastante para o nada do outro? Sou parceiro voluntário, trabalho sem ter rendimentos financeiros, vivo da alegria das pessoas, de ver o sorriso de uma criança ganhando um presente, uma bala, um doce, de um adulto ganhando comida para alimentar os de casa, a gratidão de um; “Muito obrigado!”.

Esse ajudar se torna tão prazeroso, que acaba por ser inexplicável. Um dos meus grandes sonhos, que não são poucos, convenhamos, seria de voluntariamente trabalhar ajudando pessoas que perderam tudo, como na tragédia do Haiti, um país onde 1% das pessoas é rica, e os outros 99% não são pobres, são miseráveis, e mesmo sem nada, tem que recomeçar tudo. Já se diz por aí, que melhor é ajudar do que ser ajudado. E eu concordo e sempre falo. Por exemplo, para doar sangue, não dói, é de graça e ajuda a muitas pessoas. Ser um Parceiro Voluntário e abraçar a causa de diversos projetos é muito gratificante. Ensinar às crianças, não apenas faz bem, mas também se aprende bastante. Acaba por se ver tamanha importância que tem um professor, a responsabilidade que tem um professor, e o respeito, que nós alunos também devemos ter.

Parceiro Voluntário, algo que está na minha vida desde 2002, quando começando pela escola a limpar um terreno baldio, ajuntando lixo, depois em 2003 pelo projeto Tribos nas Trilhas da Cidadania, quando participava por duas escolas. Em 2004 e 2005 fui aluno líder da Tribo Teofânia, quando aconteceu o grande marco do voluntariado em minha vida. Uma das nossas atividades era fazer e doar tocas de lã para crianças pobres da escola, então nos reuníamos em casa à noite e fazíamos tricô, acreditem, eu sei fazer, uma das diversas coisas que também aprendi a fazer como voluntário, trabalhamos várias e várias noites, até estar prontas as tal tocas, e no dia da entrega, chegamos na escola, quando entregando para as crianças, uma delas pega a toca da minha mão, me agradece dizendo “-Tio, muito obrigado, agora não vou mais passar frio para vir para a escola!” No mesmo momento em que me deu um abraço. Desde então, prometi para eu mesmo que jamais vou deixar de ser Parceiro Voluntário.

Ingressei também no Vida Urgente, no Projeto Miniempresa, doador de sangue, fotógrafo voluntário no Ronda da Cidadania, e assim por diante, um trabalho que sempre me faz bem, e que sempre vou fazer, não apenas por promessa, mas por caráter de ajudar ao próximo, e quem sabe um dia ser reconhecido junto aos tantos que trabalham ocultos, mas fazendo bem aos outros.

Lembrando também que sempre de uma maneira você está ajudando a alguém, não precisa estar ajudando uma velhinha a atravessar a rua, ou dando dinheiro a um mendigo na rua, dando comida para uma pessoa com fome, ajuntando um papel jogado no chão, ou ainda separando o lixo em casa (isso que é OBRIGAÇÃO), mas podes estar ajudando aleguem com o simples fato de existir, de estar presente na vida de algumas pessoas, alegrando corações e deixando pessoas felizes.

Parceiro

Ajudar sempre

Sem olhar a quem

E de retorno esperar, nada.

Se acaso vier, um obrigado

Parabéns, conseguiu

O melhor do Voluntário

Ajudar sempre

Todos a sua volta

O triste, o pobre

O alegre, o rico

Quem é que não precisa de uma mão amiga

Se for com comida, dinheiro

Ou mesmo uma palavra de conforto

Sabe que você ajuda mesmo sem saber

Deixa corações alegres todos os dias

E o motivo, é bem simples

Simplesmente porque você existe.

[André Luís Rech!]

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