domingo, 10 de julho de 2011

Algumas das fotos do Invernos que fiz, ao congelar as mão e, quase a lente da máquina, nesta semana que passou e nossa temperatura ficou por várias vezes a baixo de zero.
Uma folha sobre a outra, parece que tentam se aquecer, mas nem o que por baixo delas fica, o frio perdoa.
E no arame farpado, que por vezes malvado, nos enrosca partes da vida, o gelo tomou conta, nem os piores escapam.
E aqui, o mais grande parece abrigar o mais frágil, mas o gelo os envolve de frio.
Algumas das folhas congeladas acabam por aproveitar e tornar o espetáculo mais bonito.
Frio fez o 'vinho'no chafariz da Vinícola Garibaldi congelar.
E demorar o esquentar do dia mais ainda.
Na Estação, a grama deu lugar a um tapete branco, de gelo, até a chegada do sol, mas deu.
Além das plantas que queimadas do vento frio, sofreram mais ainda com o gelo que agora as tomava desde a raiz.
Até os trilhos, congelaram, mostrando aqui nossos caminhos, para a direita ou para a esquerda, que independe do quente ou do frio, o mundo continua a girar.
Congelou tudo, a água, as flores, folhas, terra, ferro, madeira, até nós, as pessoas, garanto que congelamos, se não, quase.
E assim, vai o trilho continua levando nosso destino para o que já está escrito, afinal, a vida tem seu curso fixo como os trilhos, a não ser que uma pedra derrube o trem inesperadamente.

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