domingo, 12 de junho de 2011

Dúvida...

Estando tudo tão bom para uma noite sem sentimento as vésperas de um dia sem muito sentido, pelo menos aos que não o viveram. Mas tão belo e valoroso aos que com emoção vivem. Ironia ou destino dizer que a noite é sem sentimento? (rsrsrs)
Uma tarde dedicada a preparar o que viria à noite tornar para sempre inesquecível. Na hora de chegar, um aconchegante abraço, de quem não contatava fisicamente há tempos, de desejos antigos que provocavam insônias.
Conversas agradáveis que lembram o passado, e papos aquecidos por goles curtos à taça cristalina que mostrava as lágrimas alcoólicas da safra tinta que nos servia contra a luz do fogo que aquecia. Lareira esta que lembrava os velhos tempos de papos e conversas com os amigos naquela sala anos atrás.
Bom passava o tempo e a fome acabava sintonizando os pensamentos, e na cozinha tudo encaminhado. Vamos ao prato, um leve File de Salmão com Alcaparras com espumante que fazia o prato principal, e que regado ao espumante bem estruturado, trazia diversas alegrias e notas florais que faziam lembrar a vida como uma comédia.
Entre risos, lembranças, goles e leves garfadas, o tempo passa, a fome sacia, e a sede por um cantinho aconchegante frente ao filme que aguardava no calor da sala aumenta.
Ali, tudo faz querer que o mundo pare, que o relógio nunca mais ande, que a lembrança do seu sorriso e felicidade fique ali para sempre.
Aqui fico deitado vendo seu rosto enquanto dorme e sentindo sua respiração profunda deitada nos meus braços, fico a pensar. O que é melhor, viver isso todos os dias com a mesma pessoa e conquistá-la todos os dias, ou viver isso quando há necessidade e conquistar sempre toda a vez de uma maneira diferente, quem se tenha vontade?
Resumindo, a dúvida cruel, o que é melhor comemorar? O Dia dos Namorados ou a Noite dos Solteiros?


Vida Malvada


Caminhava pela rua


Numa tarde de céu azul


Sol forte, calor e leve brisa.


Canto de pássaros, pouco movimento.


Realmente um dia inspirador


Caminhando pelo tempo


Viro uma esquina de qualquer lugar


Vejo um banco


Em uma de suas pontas um jovem rapaz


Na outra ponta uma bela menina


Instantaneamente me vem à mente um filme


Lembro daqueles momentos


Nos bancos daquela praça


Que sentados ficamos


Diversos dias, durante horas.


Conversando sobre tudo


Sobre o passado


O presente


E quem sabe o futuro


De repente ‘acordei’, pensei.


Será esse um casal perfeito?


Nós não fomos, será esse um exemplo?


Hmmmm vida Malvada...


Assim cada um com seus problemas, sonhos e pensamentos.


Continuei caminhando


Pelo tempo, pela rua perdido nos pensamentos.


Vagos pensamentos do meu mundo


Das minhas dúvidas e certezas.


[André Luís Rech!]