Um amante amado sem destino define-me assim por instante. (rsrsrs) Tenho feito regimes de vida valer a pena, vivendo feliz sem meu amor e com meu amor ao mesmo tempo. Confusão! Sim, exatamente para não saber o que se passa. Pois eu sou seu amante, seu escravo, até cansar. Ou até que eu encontre alguém para apertar, abraçar, amar, depois do café da manhã, para o resto dos meus dias.
Ser amado e pisado por você, com jeito de quem não tem recebido amor. Faz de mim, seu brinquedo gostoso, depois me mande embora, seja a hora que for, com sol, chuva ou na companhia da lua.
Sorriso iludido por o que esconde, sendo apenas mais uma em um sonho de perfeição, fazendo tudo igual com o que se chega até o fim, sem gostar de mim. Sempre são os sonhos, perdendo tempo pensando em que nos pode acontecer, se isso e se aquilo. Aproveita a estação e deixa a natureza fazer a o que deve.
Assim, nos entregamos emoções e curamos nossos corações partidos, deixando a lua marcada pelo nosso “passa tempo”. Passa tempo, que o tempo não passa, sempre de hora marcada, parece gado, que tem a pele queimada pelo ferro quente, deixando adrenalina fervendo o sangue noite e dia.
Quase me mata de tanto esperar, um selo de luz beijado sob uma chuva de prata, que se lembra de uma canção. Quando canta, tão louca, e me pede se vejo aquela lua que brilha lá no céu.
Via até então, pois agora não vê mais, tudo foi bom enquanto durou, até que acabou. Eu disse que ninguém nunca saberia e nem vai saber, o santo, pois a graça aqui conto.
O que aconteceu
Vem comigo, juntinho,
O que tá comigo
Tá quente, é, por vezes nem tanto.
Mas quando esquenta,
Pega na minha mão e vem
Quem fez em instante não se arrependeu
Segurou o tempo necessário para se bastar
Até que o destino piscou
E o feito se desfez
Segurou na mão certa no tempo errado
Temeu o que dava errado
E o que deu certo, errou
Agora ficou escrito
Apenas em nossas memórias o que marcou
Marcou com erro e fogo
Aquilo que melhor me aconteceu.
[André Luís Rech!]