domingo, 27 de junho de 2010

O Sonho Perfeito e Confuso... Apenas um Sonho...

O dia que tudo mudou não sei qual foi, se foi quando você foi embora, ou quando você apareceu.

Sim, você mesma, ilusão dos meus sonhos, essa pessoa que não conta o que acontece nem me faz viver o que imagino. Lembro que daquele sonho que tivemos, vi você passando ao meu lado, sorrindo para mim, e assim que te conheci. Era noite, estava escuro, vi seu rosto pelo reflexo da lua da noite sólida do inverno. Lua que as nuvens teimavam esconder, mas que o seu olhar brilha e não deixa que atrás da cinzenta camada de água fique.

Vou pedindo seu nome, você segue o seu caminho, falando como as coisas são, tenta me dizer que estou seguindo o caminho errado. Na escuridão quase não dá para ver seus negros cabelos levados pelo vento.

Para de repente, e não se vira, fica imóvel. Olho aquela cena e lembro de ter visto algo parecido um dia em minha frente. Um filme vai passando na mente, mas não lembro ao certo, só sei que te encontro em tentadora escuridão. Não penso duas vezes, agrido na hora um beijo em seus lábios macios e molhados. Molhados do sereno desejável de um carinho. Da soma de um par perfeito, dos sonhos de verdade.

Acredito estarmos ainda pelas ruas de uma cidade fantasma, parecendo histórias de uma comédia trágica e romântica. O que tem se resumido a vida de muitos, muitos desses vampiros sonhadores, que ficam de hoje para eternidade perambulando nas noites, e nada de concreto encontram.

Acabamos por estar perto de uma luz, mas forte e amarela, parece que estamos entrando na lua, na lua da noite cheia, que reflete também aos seus longos e negros cabelos, que ao tentar desaparecer do meu alcance, eu puxo e você volta para perto de onde estávamos.

Mas ao olhar fundo para seu rosto, quando finalmente vou vê-lo, dentro da claridade da lua, o sino toca, eu acordo. Como pode ser tão real se era apenas um sonho?

Estava com meus olhos nos seus, minhas mãos em você, até beijei sua boca. Como pode ser isso, se toquei, vi, beijei e ao mesmo tempo não vi, não beijei, não toquei. Ai que confusão que é esse sonho. Bom esperamos clarear o dia, vou dormir novamente. Ou pelo menos, tentar, amanhã é um novo sono, espero te encontrar aqui novamente.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Vivenciamos a rotina... Vivemos a vida... E no fim, dá tudo certo...

Tudo tem um lado bom e outro nem tão bom assim. A expectativa. Vamos falar desta um pouco, a expectativa de uma confirmação. De um momento certo que se vive, de uma hora que se é aceito, de sim, crescer, mas não de tamanho, de pessoa. Hã? Como crescer a pessoa? Não entendi...

Sim, o crescimento pessoal, aquele que vem com o tempo, de quando se é valorizado, de quando as pessoas têm um significado e um sentido na vida, de quando mostram o valor verdadeiro de um sim, ou de um não. Quando as pessoas têm responsabilidade e podem conceder confiança a alguma coisa. Um cargo, uma responsabilidade maior da que se tem hoje. Aqui onde estamos, ou, sei lá, em outro lugar praticamente desconhecido. Digo então que precisamos ter certeza.

Mas ter certeza hoje é o que? Ter certeza de que estamos fazendo alguma coisa certa ou errada? Bem isso é um tanto quanto complexo, pois fazer algo certo ou errado hoje é depender do ponto de vista que se olhe a situação. Como posso estar certo cortando uma árvore centenária, como posso estar errado. Cito um exemplo acontecido na cidade de Garibaldi, há poucos dias. Discutia-se e até brigavam pelo motivo da derrubada de uma ou duas árvores próximas a uma escola. Eram pinheiros, araucária, uma árvore nativa, praticamente em extinção. Dizia-se que não deveria ser derrubada devido a raridade da árvore e a preservação do meio ambiente. Mas nessa hora lhe pergunto. O que mais é importante, uma árvore, ou a vida de dezenas de crianças?

Lembrando da situação que a árvore poderia cair a qualquer momento de um vendaval sobre a escola. Árvores podem e devem ser plantadas em grande quantidade e em todo o período do ano. Neste caso, faz-se toda a burocracia necessária, derruba-se a árvore e planta-se da mesma espécie um número expressivo. Pronto, resolvemos a situação ficando bom para todos.

Para isso precisamos de pessoas de confiança em áreas de atuação na sociedade, não é qualquer maluco que tem que ficar dentro de um quadrado e fazer o que pensa em seu mundo. Temos que pensar globalmente e agir dentro do nosso contexto de atuação, a localidade que está ao alcance dos nossos braços.

Temos certeza de que não é qualquer pessoa que pode assumir cargos de confiança em qualquer que seja o seguimento do mundo globalizado empresarial hoje. Trabalhamos em dias corridos e que se precisa de atitude e pensamento rápido para tomar decisões pensando no futuro. Poucos conseguem ter essa ação e reação, do ponto de vista prático da vivencia mundial empresarial.

Por isso muitos profissionais hoje não estão prontos, acreditam que estão saindo de uma faculdade, formados e com um canudo na mão, prontos para assumir responsabilidades dentro de empresas e serem os melhores do mercado.

Claro a faculdade trás o conhecimento, mas não a vivencia do dia a dia de empresários. Precisamos qualificar nossas empresas cada vez mais, não apenas com pessoas formadas em áreas específicas, mas pensando no lado prático das coisas.

Pessoas têm formação, ou estudam a tal ciência, exatas, citamos o exemplo, mas seu cotidiano rotineiro é a área da publicidade. Quem disse que essa pessoa não pode se dar bem por ambas as partes em empresas? Provem o contrário, como para mim, tudo na vida é real e verdadeiro, até me provarem o contrário.

Então algumas atitudes podem ser repensadas e avaliadas. Problemas e desafios são muito bem vindos para quem não tem medo de enfrentá-los.

Vivenciar a vida, isso é a rotina da atualidade. Reviver a atualidade, um caso sério e difícil, mas que vale a pena tentar. Convenhamos conviver na rotina é chato, vamos inovar e confiar, que tudo dá certo, e se não der certo, é que ainda não é o fim, como já diz Gabriel o Pensador em sua música.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Faça o amor aparecer...

Nós passamos em nossa vida procurando por alguém especial durante anos e anos. E não nos tocamos que o essencial da nossa vida está bem ao nosso lado e não o vemos.

Perdemos grandes pessoas em fração de segundos. Por deixar de encarar um olhar, por não responder a uma palavra, por falar ao invés de calar.

Perdemos muitas e muitas coisas por não querer perder a liberdade, deixamos de sonhar e caminhar juntos por apenas comodismo, por ter medo, ou por viver na “moda”, moda hoje que se está ao lado de milhares de pessoas, que se beija dezenas ao mesmo período, mas na verdade na hora de ir para casa, colocar a cabeça no travesseiro e pensar, se está sozinho.

Pensar, o que menos se tem feito pelos jovens de hoje. Quantas atitudes imaturas, pessoas com maturidade, pelo menos com a idade de tê-la. Mas com a mediocridade de pré adolescentes de 12 anos.

O que falta hoje nas pessoas é o desejo de petrificar algo para a eternidade, deixar de lado o desejo e a emoção e agir com a razão. Claro, sempre com um tanto de emoção para animar as coisas, mas não só ela.

É querer ver um pôr-do-sol juntos, é beber a vida numa taça de vinho para aquecer. É ter aquele desejo noite e dia de ver, abraçar, beijar, morder...

Não vejo mais isso nas pessoas, vejo só promessas e vontades que se passam ao piscar de olhos de outra pessoa que atravessa sua frente, ou nem tanto, de outra pessoa que te fala besteirinhas no telefone, ou até mesmo na internet, por quilômetros de distancia.

Viver uma emoção intensa, e não uma intensa emoção. Viver uma vida com prazer, e não um prazer na vida.

Precisamos aprender a dar valor aos momentos, mas fazer os outros sentir prazer pelos momentos, pelos mais breves e ingênuos momentos. Sentir o grande prazer de viver uma emoção nos pequenos e tão raros momentos da vida de hoje.

Não dê nada pelo que leu aqui, mas dê tudo pelo que ficou pensando. Realize sonhos e faça crescer dentro de você o amor que falta para quem está do seu lado lhe conquistar.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Falar de Amor... Lembrar... Viver... Esperar...

Falar de amor, não é fácil, mas não é difícil. Falar de amor é saber o que se fala, falar do que se viveu. Nada de histórias. Ou melhor, sim são histórias sim, mas histórias reais. Verdades que lembram como se fosse o hoje que se vive. Muitos vivem hoje grandes amores, verdadeiros ou temporários. Amor de verdade ou de tempestade.

Falar de amor é o mesmo que fechar agora os olhos e sentir na ponta dos dedos, o chocolate derretido pelo calor da boca. Boca essa que beija seu corpo no calor da noite gelada do inverno. Aquecida por um bom vinho e degustada com carinho e desejo.

Falar de amor não é mentir, é sentir. Sentir amor, a gente sente por muitas pessoas. Família e amigos por exemplo. Mas amor, amor, amor de amor é diferente. É sentimento que parece nunca acabar. É deitar à cama para dormir e sentir o desejo do aconchego daquele abraço. Daquela respiração ao pé do ouvido, misturado ao som de um eu te amo.

Falar de amor é sentir o desejo dessa tal felicidade. Que não se encontra tão fácil num mundo onde hoje a grande maioria prefere curtição. Prefere sexo ao invés de amor. Prefere a emoção ao relento da razão. Razão essa, que sempre machuca menos no final das contas.

Quando é amor sentimos o sangue correr nas veias ao perceber um olhar do nosso alvo. É sentir aquele mesmo prazer do primeiro beijo, da primeira vez que a língua toca o corpo. É aquele desejo que não tem fim.

Amar é ser completado por alguém, que nos é assim, como um sonho. Que te enche de beijos, que não sai da sua cabeça, desde que está sonhando até a hora de voltar ao sono.

Amar é ser guiado pelos olhos de um alguém que está com você como um sonho, que te mostra o que é certo, ou errado, que vive junto com você o bom e o ruim da vida. É quem canta com você e dança, e quem curte seus verdadeiros amigos, que brinca com você dentro da escuridão.

Amor é quando falamos com alguém e mesmo não tendo medo, a voz treme. Olhamos para o lado e sentimos perseguição de um olhar, é ligar o rádio e a mesma música, aquela que lembra seu amor lhe perseguir.

É viver aquilo tudo que se sonhou, até ficar um dia, sim, logo um dia ficará sentado no sofá da sala da sua casa sozinho, com o coração partido, tomando uma taça de vinho. Arrependendo de ter tentado viver aquela tal felicidade. Aquele amor que era para sempre, mas que não durou nem o tempo de um beijo de verdade.

O tempo passou e tudo mudou. O grande amor tornou um grande tormento, um incomodo da vida, no trabalho, na sociedade, um algo que te deixa com vergonha de viver, de ver o mundo como ele é. Deixa-te tímido ao correr atrás da tal felicidade. Faz-te chorar lágrimas e chuva.

Isso quem não passou ainda passará. E tem uma solução. A única existente. Que nem sei onde está ainda. Mas poucos já encontraram. Seja mais um e consiga ver isso. Consiga querer viver uma vida de verdade com razão, emoção e realidade. Chega de acasos e coincidências, viva coisas de verdade. Faça valer a pena, viva intensamente uma paixão sem desejar o fim, mesmo que esse seu amor não seja o mais belo, mesmo que não tenha o carro do ano, uma casa ou um emprego de destaque. Não traia o amor da sua vida, seja fiel, verdadeiro, não engane.

Aos que não tem o coração partido, vivam e deem valor. Aos que já partiram o coração em centenas de pedaços, chorem, e riam depois, pois nada vem por acaso e um dia tudo melhora.

Feliz dia dos Namorados!

Feliz noite dos Solteiros!


No Caminho do Sol

Enquanto não chegar

Quantos pássaros passarão?

Quantas noites chegarão?

E quantos dias irão amanhecer?

Vem, prende meu coração nas tuas teias.

Para minha mente mudar

Esfarele meus pensamentos e mude-os

Não deixe o desejo esfriar

Viva isso, que deseja, diga-me.

Se quiser algo de mim fale

Não deixe os desejos mascarados

Clareie as idéias

Siga os caminhos do sol

Que de trás das montanhas

Ou até das nuvens surge.

Não me faça sofrer

Não faça a si mesma sofrer

Acredite se for o que quiser.

Vale a pena sim

Siga em frente

Vem ficar comigo.

[André Luís Rech!]